Ser humano afogado em uma xícara de café. A tecla enter está se afogando também

Estresse
e burnout

O estresse é uma reação do organismo, com componentes físicos ou psicológicos, que ocorre quando é preciso lidar com situações de desgaste e que exijam um grande esforço emocional para serem superadas.

Quando o estresse é constante, o corpo pode ser forçado além da sua capacidade para reestabelecer o equilíbrio e as capacidades de recuperação podem ficar exauridas, contribuindo para o surgimento de diversos sintomas, como a redução da imunidade a doenças, distúrbios do sono, aumento da tensão muscular, sintomas de ansiedade, depressão, etc.

O Burnout é caracterizado por um estado de esgotamento físico e mental associado ao trabalho. A síndrome de burnout é o resultado de um processo prolongado de tentativas de lidar com condições de estresse.

A exaustão emocional é um dos sintomas característicos do burnout e abrange sentimentos de solidão, impaciência e tensão. O burnout pode ocasionar, também, abuso de substâncias como álcool, medicamentos e tabaco.

São sinais de alerta: aumento da ansiedade, irritabilidade, tédio, apatia e fadiga.

Seguidos por sintomas físicos como: alterações do sono, dores de cabeça, problemas estomacais, dores musculares.

Para iniciar o tratamento adequado é necessário o diagnóstico correto por um profissional capacitado, para que seja diferenciada a síndrome de Burnout de outros tipos de alterações ou transtornos psicológicos. Nesse estágio, torna-se necessário auxílio médico e psicológico e, em muitos casos, afastamento ou mudança de função no trabalho.

Para lidar com o estresse, as principais recomendações concentram-se na alimentação, relaxamento, atividade física, cuidado com a saúde emocional e qualidade de vida.

Alguns comportamentos podem auxiliar a manejar o estresse, como:

  • Acordar alguns minutos mais cedo.
  • Utilizar agenda.
  • Evitar a procrastinação.
  • Fazer pausa para as refeições.
  • Cuidar da qualidade do sono.
  • Delegar responsabilidades para pessoas capacitadas.
  • Dispor, diariamente, de um tempo de privacidade.
  • Manter práticas preventivas.
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Mãos amarradas (aprisionadas) pelo logo do Instagram e o ícone de like.

Redes
sociais

As redes sociais são as principais ferramentas de comunicação da maior parte da população atualmente. Elas possibilitaram acesso a diversos conteúdos e facilitaram a conexão entre as pessoas. No entanto, também trouxeram questionamentos sobre seu impacto na saúde mental dos usuários.

O consumo excessivo das redes sociais pode ser prejudicial à saúde emocional e exige atenção. As redes sociais têm potencial de ocasionar dependência, assim como o álcool e outras drogas. Seu uso desenfreado pode potencializar emoções negativas e sintomas de depressão, estresse e ansiedade.

O uso consciente das redes sociais é fundamental e conseguir equilibrar o tempo utilizado nas redes com outras atividades fora dela é extremamente necessário.

Algumas orientações, são:

Observe os conteúdos que mais acessa, avalie a qualidade do que lê, assiste e ouve.

A procrastinação pode estar associada ao uso prolongado de redes sociais. Observe o tempo gasto nas redes e limite o tempo de acesso.

Procure conteúdos de pessoas com quem você se identifique, pessoas parecidas você, com o seu corpo, rotina.

Evite o uso antes de dormir, isso pode prejudicar a qualidade do seu sono.

Evite comer utilizando as redes sociais. Isso pode favorecer uma alimentação rápida e sem atenção.

Procure pequenas atividades prazerosas no dia-a-dia, além das redes sociais. Permita-se relaxar para reduzir a ansiedade.

Esteja atento ao “cyberbullying”, que são atos de violência psicológica e perseguição no ambiente virtual; evite consumir e compartilhar conteúdo agressivo. Verifique as fontes e veracidade das informações.

Verifique os canais/sites que as crianças e adolescentes acessam.

As redes sociais tiveram um papel muito importante, principalmente no contexto de pandemia, em que nos aproximaram de pessoas queridas que precisaram ficar distantes. Elas podem nos auxiliar de forma muito significativa, por isso é importante o seu uso consciente.

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Ser humano chorando muito

Depressão

Atualmente, pode-se encontrar índices elevados de depressão na população. A depressão (transtorno depressivo) é uma doença comum e séria que afeta, negativamente, como a pessoa se sente, como pensa e age.

Ela causa grande impacto na vida da pessoa e de seus familiares, além de comprometimento nos aspectos sociais e ocupacionais. Quem está passando pela depressão interpreta suas experiências de maneira negativa e antecipa resultados desfavoráveis para seus problemas.

A depressão pode desencadear sentimentos de tristeza, perda de interesse em atividades que traziam prazer e levar a alterações emocionais e físicas, diminuindo a capacidade de manter atividades habituais.

Outros sintomas da depressão, são:

  • Irritabilidade, ansiedade, angústia;
  • Falta de energia;
  • Diminuição do prazer em atividades;
  • Sentimentos de medo, insegurança, desesperança, vazio;
  • Pessimismo, culpa, baixa autoestima;
  • Interpretação distorcida e negativa da realidade;
  • Dificuldade de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento;
  • Diminuição do desempenho sexual e da libido;
  • Alteração do apetite e sono.

Sintomas físicos podem surgir concomitantemente, como aumento de dores, problemas intestinais, tensão, entre outros.

Ao identificar os sinais, é importante procurar auxílio. A depressão possui maneiras de tratamento, assim como qualquer outra condição de saúde. O tratamento adequado pode reduzir sintomas e melhorar a qualidade de vida.

Psicoterapia: é a terapia realizada por um psicólogo com objetivo de ajudar a entender os fatores que contribuem ou desencadeiam a depressão, reduzir sintomas, fortalecer as habilidades para o enfrentamento e corrigir distorções cognitivas associadas à depressão.

Exercícios físicos: uma forma de ajudar no tratamento é inserir a prática de exercícios físicos na rotina. A atividade física proporciona distração e convívio social, além de liberar substâncias como a endorfina, responsável por melhorar o humor.

Medicação: Após avaliação com médico especializado, pode ser associada medicação ao tratamento.

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Mente aprisionada por pensamentos sobre comida

Transtornos
alimentares

Transtornos alimentares são condições relacionadas ao comportamento alimentar que afetam negativamente a saúde e podem ser influenciados por fatores biológicos, psicológicos e ambientais.

Os transtornos alimentares mais comuns são anorexia nervosa, a bulimia nervosa e o transtorno de compulsão alimentar periódica.

Comportamentos não saudáveis em relação à alimentação podem causar diversos prejuízos, como: anemia, obesidade, diabetes (tipo 2), hipertensão, problemas digestivos, além de levar a outras doenças.

Anorexia Nervosa

É caracterizada por preocupação excessiva com o aumento de peso e uma percepção distorcida da imagem corporal. Pessoas com anorexia limitam, exageradamente, a quantidade de comida que consomem, para controlar seu peso.

Bulimia nervosa

É caracterizada por episódios de consumo excessivo de alimentos em um curto período de tempo (compulsão alimentar), seguidos por tentativas inadequadas de minimizar os excessos e evitar o ganho de peso (purgação). Ou seja, é ingerida grande quantidade de comida e, em seguida, tenta-se eliminar as calorias de maneira prejudicial à saúde, como provocar vômito, exercícios físicos em excesso, uso de laxantes e diuréticos.

Transtorno de compulsão alimentar

Trata-se da necessidade de ingestão de grande quantidade de comida e sensação de falta de controle sobre a própria alimentação. Alguns sinais podem ser destacados, como comer rapidamente ou mais do que o planejado, comer mesmo sem fome e depois de se sentir satisfeito, habito de comer escondido e sentimento de culpa ou tristeza após o episódio.

O diagnóstico de transtornos alimentares é feito baseado em sintomas e hábitos alimentares. Existem profissionais e tratamento especializado para as demandas relacionadas ao comportamento alimentar. O tratamento é multidisciplinar, envolvendo médicos (diferentes especialidades), nutricionista, psicólogo, e outros especialistas se necessário.

Algumas orientações preventivas, são:

  • Evitar dietas restritivas.
  • Evitar pular refeições.
  • Consumir água.
  • Evitar ter em casa alimentos que sejam de difícil controle.
  • Praticar exercício físico regularmente.
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Pessoa usando uma máscara de gases tóxicos marcada com um símbolo de coração

Relacionamentos
tóxicos

Atualmente, muito tem se falado nas redes sociais a respeito de relacionamentos tóxicos. Mas, afinal, como definir um relacionamento tóxico?

O conceito de toxicidade é definido como algo que produz efeitos nocivos ao organismo, que envenena. Essa definição tem sido aplicada para sinalizar relações que comprometem a integridade física e/ou psicológica de uma das pessoas envolvidas. Muitas vezes, atribuímos apenas aos relacionamentos conjugais/afetivos essa característica, mas a relação tóxica também pode ser de amizade, de trabalho ou familiar.

As pessoas com comportamentos tóxicos possuem características ou sentimentos negativos que afetam as pessoas com quem se relacionam, podendo se manifestar por meio de manipulação, chantagem, controle, críticas excessivas, vitimização ou diversos tipos de violência. O relacionamento abusivo compromete a autoestima e prejudica a saúde física e emocional.

Muitas vezes, a pessoa que possui esses comportamentos “tóxicos” pode não ter plena consciência do impacto de seus atos. É importante estar atento tanto aos sentimentos gerados pelas pessoas com quem nos relacionamos, quanto ao que causamos nas pessoas à nossa volta.

Existe uma dificuldade significativa implicada em sair de um relacionamento tóxico que pode envolver autoestima, medos, a maneira distorcida de perceber um relacionamento e dependência emocional. Por isso, o suporte é fundamental.

Um relacionamento saudável:

  • Respeita os limites do outro.
  • Respeita a individualidade, permite a expressão de emoções e divergências (diálogo).
  • Não intimida ou ameaça.
  • Incentiva e valoriza as qualidades do outro.
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Planta com flores de coração murcha no lugar da cabeça de uma pessoa

Amor-próprio
e autoestima

A autoestima é a percepção que cada um tem de si mesmo, das suas características emocionais e comportamentais, podendo ser positiva ou negativa. Ela é desenvolvida por meio de experiências pessoais, experiências passadas e influencia os comportamentos atuais e futuros.

O amor-próprio é uma das expressões da autoestima, é a capacidade que temos de valorizar ou não a própria identidade, a satisfação consigo mesmo e a autoconfiança. Está relacionado ao aumento da resiliência, emoções positivas e manutenção de relações saudáveis.

A autoestima prejudicada pode estar relacionada ao desenvolvimento de transtornos alimentares, depressão e ansiedade.

E a psicoterapia auxilia a darmos novos sentidos à nossa história e modificar os aspectos necessários para diminuir o sofrimento, inseguranças, melhorar a relação consigo mesmo e, consequentemente, com as pessoas à nossa volta. A psicoterapia aplicada à autoestima busca fortalecer e valorizar os comportamentos geradores de satisfação pessoal, auxiliar no desenvolvimento de iniciativa e nas tomadas de decisão.

Como fortalecer a autoestima:

  • Busque o autoconhecimento.
  • Tenha expectativas realistas; evite buscar a perfeição.
  • Invista na saúde emocional e física.
  • Evite a comparação. Comparar-se com os outros afeta negativamente a autoestima.
  • Reduza a autocobrança.
  • Aprenda a dizer não.
  • Reconheça e valorize suas habilidades.
  • Aceite receber elogios.
  • Suas necessidades importantes. Colocar-se como prioridade nem sempre é egoísmo. Todo ser humano necessita de privacidade.
  • Entenda os seus próprios limites e delimite-os quando necessário.
  • Observe a necessidade de aprovação e de agradar a todos, isso pode trazer sofrimento e frustração.
  • Peça ajuda a pessoas em quem confia quando necessário.
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